*ew
**talvez...
***wow
****genio!!!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

D-us


É batata! Sempre que eu assisto a Aladim [Aladdin, EUA, 1992], no momento em que ele, como o príncipe Ali Abábua, convida Jasmine para um passeio no tapete mágico e eles cantam a canção ápice do musical, Lucas chora. Não somente porque eu no fundo seja um bobalhão sentimental, mas porque as cenas à minha frente são exemplares de perfeição cinematográfica.
Filmes infantis geralmente têm premissas bem simples, porém nunca subestime um clássico Disney. Ao contrário da maioria das animações CGI [Computer Generated Images] de hoje em dia, da Pixar [que já foi um braço da grande produtora, e hoje é uma manda-chuva lá], os clássicos da Disney [especialmente aqueles sob a produção direta do criador do estúdio] são recheados de mensagens e textos subliminares de tirar o fôlego.
Aladim, por exemplo, é repleto de uma sensualidade tão maravilhosa, que não seria absurdo pensar que crianças deveriam ser as últimas a assistirem a ele. Jasmine tem sempre um olhar lascivo e ao mesmo tempo esperançoso, fazendo-a parecer mais real que muitos de nós. É interessante imaginar que se ela fosse uma atriz de carne-e-osso, com certeza seria indicada ao Oscar em 1993. Aladim é um perfeito galã, com o misto excitante de beleza e carisma - na cena citada no primeiro parágrafo, o sorriso com o qual ele pergunta a Jasmine se ela confia nele é o início da emoção que vem em seguida. Essas coisas não podem ser tiradas de animais, ou monstros, ou até mesmo brinquedos antropomofizados.
O músical também é algo que deixa saudade nos fãs da animação a mão. Os desenhos Disney eram verdadeiras produções da Broadway, com números de dança e canções tão lindas quanto se fossem reais; às vezes até melhores, pela versatilidade e liberdade imaginativa do estilo.
Hoje em dia as pessoas costumam chochar a Disney, especialmente à dessa época, por todas as controvérsias políticas e sociais que o estúdio se conectou ao longo da história - como dedurar artistas comunistas na época da "caça às bruxas" do marcathismo, ou visões deturpadas de outros povos, por exemplo, Zé Carioca e até mesmo o Aladim; contudo ninguém pode retirar o papel de Disney na evolução da qualidade estética do cinema de animação e da Arte em geral.


Um comentário:

Igor Santana disse...

nhááá eu adoro o rei leao.